Fux "diminui placar" ao absolver Bolsonaro
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Se você achava impossível alguém falar mais do que aquela sua tia chata, o Luiz Fux é um forte candidato ao posto. |
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Após longas 13 horas de discurso, o ministro votou pela não condenação de Jair Bolsonaro de todos os 5 crimes apontados pela PGR — "descontando o placar" do julgamento para 2x1 pela condenação. |
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Embora tenha absolvido Bolsonaro, Mauro Cid e o general Braga Netto foram condenados pelo ministro. Clique para ver o resultado dos votos para cada réu. |
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O passo a passo da votação |
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Logo no início do dia, Fux surpreendeu seus colegas ao contestar a própria competência do STF para julgar a ação contra Bolsonaro e os outros 7 réus. |
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Fux também apontou o fato do pouco tempo que as defesas dos acusados tiveram para analisar as excessivas acusações. |
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Nos argumentos finais, o ministro afirmou não haver provas de que Bolsonaro tenha liderado organização criminosa ou ordenado depredações no 8/1 — ainda destacando que a "minuta do golpe" não passava de mera "cogitação". |
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Mas o pano de fundo está aqui |
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No final das contas, o voto de Fux não deve mudar os rumos da condenação de Bolsonaro, já que Carmen Lúcia e Cristiano Zanin, os últimos a votarem, tendem a condenar o ex-presidente. |
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Então, qual a relevância? Em primeiro lugar, o ministro não possui ligação direta com Bolsonaro. Ao contrário do que você possa imaginar, Fux entrou no STF por indicação de Dilma, em 2011. |
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Ao longo do voto, Fux expôs o que considera incoerências do próprio Supremo ao lembrar que a Corte mudou repetidas vezes sua interpretação sobre foro privilegiado. |
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Fux afirmou que "não compete ao STF realizar um juízo político do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente, apropriado ou inapropriado", em um claro alerta de que existe parcialidade por parte dos ministros. |
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Looking forward: O julgamento retorna nesta tarde com os votos restantes de Carmen Lúcia e Zanin. Por The News |














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